A IRMÃ DO RUIVINHO

Uma fadinha? Uma princesa? Uma noiva? Ela poderia escolher o que queria ser ao amanhecer, vendo suas asas transparentes.

Naquele mundo etéreo no qual se encontrava, procurava identificar-se com algo, alguém ou alguma coisa. Nada se assemelhava a ela, pelo menos naquele momento.

O mundo gira no seu mapa-múndi que está lá, com uma terra redonda, e não achatada nos polos, o zumbido das águas do aquário está competindo com o silêncio da rua, o barulho da rua… não tem mais… é muito tarde? Ou muito cedo?

Ela flutua, ou voa? Chacoalha as asas, subindo, subindo, voando, jogando o corpinho para a direita e para a esquerda, indo nessas direções, ganhando controle, explorando o espaço que parece infinito agora.

O ventinho sob as asas, os pelinhos balançando, três pares de pernas dando impulso para o voo… e eis que ela pode rodopiar como uma bailarina, ou como uma perfeita ginasta, numa pista de gelo ou um palco de madeira.

— Ãh? O quê é isso? O que é isso que eu sou? — finalmente ela começa notar que tem algo de estranho… com ela… e com tudo o mais!

É! Ela é meio lerda!

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