Adjetivos malvados ou bonzinhos?
Adjetivos malvados ou bonzinhos
Adjetivos comandando nossas vidas? Nos dizendo como reagir? Vamos falar um pouquinho a respeito deles. Entes que vivem em nossos cérebros e nos ditam formas de viver, reagir, definir conceitos, interpretá-los e gerir ações a partir disso tudo?
Quando os adjetivos colaboram com nosso crescimento, ou não?
Não sei se todos, mas alguns adjetivos precisam ter reformulados seus conceitos a respeito. São “crianças” marotas, pregando peças, tripudiando as pobres almas, levando amor, ódio, moralismos mil, ou…?
Eles nos gerenciam, ou nós os gerenciamos?
Permitimos a eles comandarem nossas emoções, e nossas ações depois das interpretações que fazemos a respeito deles?
Melhor dizendo, pessoas precisam se permitir formular seus próprios conceitos a respeito de adjetivos. Assumir o controle sobre os significados, pensando em sempre melhorar.
Quando viemos a esse mundo, muitos deles (os adjetivos) já estavam prontos e simplesmente aceitamos seu significado, segundo interpretações ligadas a tipo de cultura, preconceitos, formas de ver a vida, dificuldades ou facilidades da comunidade onde ele impera.
Seria interessante sempre termos o controle para decidir se nos guiamos por essa ou aquela interpretação do sujeito ou substantivo adjetivado.
Por qual razão atribuo valores negativos a determinados adjetivos, por exemplo, um que ouço com certa frequência:
– Você é uma chata! (gostaria de dizer que atualmente rio a respeito de tais adjetivações, porque sou mesmo!)
Esse adjetivo, pode ser elogio? Não sei… qualquer que seja minha opção, haverá sempre a atribuição de uma interpretação para a palavra. Como eu opto por interpretar é o problema… ou a solução!!
O que está encerrado nisso, não é só a interpretação, mas também a emoção gerada pela interpretação. Em seguida, acontece a ação, quase toda automática (se não cem por cento automática) que pode ser boa ou um eterno desastre. Ou… podemos tentar um meio termo. É aí que o “bicho pega”.
É algo mais complexo, porque a sequência de eventos provocadas por um adjetivo atribuído a alguém é tão rápida na vida das pessoas, que muitos nem notam que já estão no pescoço de quem emitiu o adjetivo.
Ou, quando notam, já cometeram a vendeta. Já reagiram e normalmente não de forma boa.
Ironia, sarcasmo fazem parte dos escolados em reações verbais.
Apesar do ditado “vingança é um prato que se come frio”, isso nem sempre acontece, melhor dizendo, raramente acontece. Geralmente a reação acontece ainda no calor do episódio.
Discutir o conceito do atributo (o adjetivo) endereçado a alguém, a mim ou a outro, nos faz bem.
E, finalizando… eu mesmo posso ter incorporado o adjetivo à minha personalidade, ao meu caráter (é grande a chance disso ter acontecido) e portanto eu ser responsável pela mudança a ser feita.
OBS. Isso é só uma “pontinha” do que pode ser discutido a respeito das interpretações que fazemos dos adjetivos que nos atribuímos em última instância.
Glossário
Adjetivos: Na minha definição é quando atribuímos valor ao sujeito ou substantivo… nem sempre positivamente ou negativamente… varia.
Bonzinhos ou malvados: É a qualificação que fazemos dos adjetivos, no caso discutido aqui. A análise automática é frequentemente maniqueísta.
Entes: Coisas, seres ou sei lá o quê? A eles atribuímos a culpa, dizendo que têm controle sobre nossas ações.
Interpretações: São “formatos” que damos aos adjetivos, muitas vezes de forma automática, mas muitas vezes de forma intencional, visando inclusive controle sobre o outro ou sobre “outras coisas.”

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