E se…?

E se…

Starway to heaven, assim como High way to hell nos levam aos mesmos caminhos, mas direções opostas.

Encantadores os dois títulos de músicas famosas que levavam multidões de jovens aos shows, assim como uma formação erudita de músicos aos palcos. Sim, eles tinham formação erudita.

O que separa o erudito do popular, o que separa o bom do ruim, o pobre do rico, o eficiente do ineficiente e inúmeras outras comparações maniqueístas, é a pobreza filosófica do pensar.

A forma mais fácil de pensar, de raciocinar é essa. Não é a mais produtiva, a mais rica, é a mais pobre, a mais simples.

É disso que a raça humana se forma. É por onde ela se firma, onde ela se agarra no tronco que flutua depois da tempestade que destruiu o conhecimento e a curiosidade.

Perguntas que não podem ser feitas, palavras que não podem ser ditas, verdades que precisam ser sufocadas para não ofender, não magoar, uma civilização frágil, melindrosa e fútil onde o outro é sempre responsável pelas reações do um.

O que brota no coração de cada um é a mentira da impotência que se sente depositada na empatia do outro. Só assim alguém se sente pertencente a algo… no caso à raça humana.

Sozinho ele não é nada. Não se questiona mais a individualidade as diferenças, sufocando assim todo potencial de desenvolvimento da condição humana.

Sim, quando somos todos iguais, não saímos da mesmice, não há prosperidade, não há aprendizado. Só repeteco do repeteco.

O que me diferencia do outro não é a tão temida superioridade ou inferioridade. É a visão diversa de um mesmo evento, a criatividade nas posturas, até mesmo o óbvio já deixado de lado por que o óbvio é pobre é característico de mentes pobres.

A moda é a interpretação. Interpretação de tudo. Cada um tendo a sua. A tão temida Torre de Babel está em construção constante na vida do ser humano.

Todo dia, toda hora a necessidade de ser igual torna todos medíocres. E nós com medo de sermos dominados por robôs, pela tecnologia?

Imagine, estamos sendo dominados pela nossa própria ignorância.

E se… mudarmos nosso caminhos, nossos melindres. E se… brigarmos pela nossa liberdade, pela nossa vida mais brilhante, mais capaz, mais vivida.

E se…

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