Formigas em Destaque

FORMIGAS

Estou inspirada por formigas… ei-las então hoje, de novo em meus “continhos”:

Formigas, o assunto da vez. 😝😝😂

A estratégica colaboração entre as várias espécies, raças, credos, famílias, partidos das formigas na minha casa é digna de observação acurada.

Defini alguns parâmetros de observação e anotação. São muitas variáveis, mas vamos nos ater às que considero mais significativas, para minha sobrevivência e manutenção saudável do meu imóvel.

Não quero nenhuma parede despencando sobre minha cabeça. Já vi isso acontecer antes, não em minha casa, mas em locais onde as ditas trabalharam por anos, laboriosas que são, sem nenhum impedimento do sujeito humano, indo e vindo, construindo e cavando túneis e veredas por uma extensão enorme de terreno.

A metodologia é hipotético dedutiva. Com amplo espaço para críticas. Quantitativa, é lógico! Não sei se a “qualitativa” já se adaptou a essa…

Faz eras que não falo ou leio a respeito de metodologia, que preciso checar se ainda existem esses métodos que eu sugiro………………………………………………… chequei!!

Existe ainda… Iupii… tá no Google, então existe… até me lembrei de Karl Popper! Afinal, pesquisar sobre formigas, está me trazendo gratas recordações… só que não!!

Urge acabar ou, pelo menos, encaminhar para plagas seguras a habitação das formigas.

Experiências anteriores, mostraram que, devagar e sempre, se deixadas, elas formam verdadeiras colônias, poderosos feudos, enormes castelos, monstruosos buracos, onde habitam e protegem seus iguais.

Se tem algo construído em cima, fatalmente tomba, devido ao trabalho paciente e laborioso das obstinadas formigas.

Anos e anos se passam e elas, se não recebem ordem de despejo, permanecem incólumes no local, perfurando sempre o solo e fazendo dele um terreno frágil e frufru para nós humanos. Enormes túneis e galerias se apresentam, se formam… vi isso no trabalho de um etólogo num “B- alguma coisa”, e depois no quintal da minha casa.

Já viu “bolo formigueiro”? Até nós, simples cozinheiros sabemos do que elas são capazes e até já as elogiamos, imitando seu habitat com um bolo assemelhado.

E aqui, ainda não falamos do episódio do CSI, dirigido pelo famigerado Quentin Tarantino, onde um CSI se vê terrivelmente enterrado e, além de enterrado, a determinada altura, cercado de formigas… só Tarantino mesmo para ter ideia tão horrível.

E, coisa comum a mentes divagantes, viajantes e divergentes, estamos de novo em um assunto totalmente diverso do início, da proposta. Voltemos à proposta inicial.

O estudo metodológico das várias espécies de formigas que habitam minha cozinha, e que vejo, especialmente de noite, quando a lixeira do jantar ainda não foi esvaziada, e tem vários petiscos apetitosos para todas elas.

Há várias espécies delas. Espécies, raças, famílias, sei lá como tratá-las, mas a cada noite diferente, um desfile diferente de espécie, desfila na passarela de mármore da cozinha. Sim, elas formam caminhos específicos, percorrem toda a janela de madeira, descem pelo acabamento da pia, andam, cruzando umas com as outras e chegam e saem da lixeira com pedaços inacreditáveis de comida que carregam, sei lá como. Às vezes o pedaço de comida, a guloseima, o aperitivo é maior que elas.

Então, quando você vê um pedaço de torta andando sorrateiramente nas beiradas, com paradas ritmadas pode esquecer… o pedaço de torta não está vivo… embaixo dele sempre tem, pelo menos, uma formiga. Às vezes, de forma solidária elas são duas, uma ajudando a outra.

Em outra noite, algumas que parecem até ter umas asinhas. Não voam, mas parecem asinhas. São grandes, maiores que as da noite anterior.

Já não andam em fila, como as outras, mais parecem uma reunião de idosas, farreando depois da meia-noite. São rápidas e não são medrosas. Não as vejo transportando nada. Pode ser falha da minha observação, mas parece que elas se alimentam ali mesmo, diferente das outras que parecem carregar o alimento para uma despensa, algum lugar-comum a todas.

Em outra noite, aparecem umas tão pequeninas que quase não são vistas. Parecem meio transparentes e se se respira perto, elas voam longe.

Eu sei que dei uma “esculachada” a respeito do “controle de variáveis”, mas atualmente, algumas pesquisas e coletas de dados estão nesse nível mesmo.

Mas, eu só estou aqui contando um conto. Nada é de verdade, a finalidade é divertir e informar… o meu ponto de vista, lógico, se isso pode ser considerado informação. As definições hoje em dia estão estranhas, modificam-se do dia para noite, então… fica aí a dúvida… mas é sempre bom ter dúvidas… melhor do que ter certezas…

E lá vou eu de novo para especular nonsense agora a respeito de conceitos que se formam e se destroem no frigir dos ovos… já não sei também se isso quer dizer a mesma coisa que eu penso…

Glossário:

Parâmetros de observação – coisa que hoje em dia não se usa muito, pois “tudo tem que ser perfeito”, mesmo sem nem se saber quais parâmetros são referência para se considerar algo “perfeito”, inclusive, como se a palavra tivesse um real significado… tudo bem, os contestadores dirão que é apenas uma “referência”… pois é!!

Metodologia hipotético dedutiva: Proposta de Karl Popper. Mas, para mim o mais imptt dessa proposta é o falibilismo…que é: o princípio filosófico de que os seres humanos podem estar errados sobre suas crenças, expectativas ou sua compreensão do mundo e ainda assim se justificarem na realização de suas crenças incorretas.

Quantitativa: Por existir a pesquisa qualitativa e quantitativa, há necessidade de se especificar que aqui proponho a quantitativa, pois a qualitativa, dá margem a mentes divagantes como a minha, supor e provar que dois e dois são cinco. Aplicando-se o “falibilismo”

Karl Popper: filósofo liberal e professor austro-britânico. É conhecido por sua rejeição das visões indutivistas clássicas sobre o método científico em favor do falsificacionismo. Em suma, se você pode provar a falsidade de um pressuposto, então ele é (ou pode ser) científico.

B- alguma coisa: designação na USP para os barracões de diferentes áreas – não lembro o número deste, só lembro que era um trabalho de etologia)

Frufru: Conceito sobre a fragilidade de algo. Algo frágil, delicado. Há outros conceitos, mas o que me serve aqui, é esse. No caso, invenção da minha parte.

Etólogo: Aquele ser que estuda o comportamento animal. No caso aqui, a formiga e o formigueiro.

Bolo formigueiro: Uma delícia. É só procurar a receita no google. Você vai gostar!

CSI: Crime Scene Investigation. No caso aqui, um seriado da TV que eu gostava muito.

Famigerado: alguém ou algo famoso, célebre, notável.

Quentin Tarantino: Quentin Jerome Tarantino é um diretor de cinema, roteirista, produtor, ator, diretor de fotografia e crítico de cinema americano – Wikipédia.

Esculachada: avacalhado – palavra meio antiga, por isso resolvi colocar aqui.

Controle de variáveis: embora possa parecer um termo científico, aqui no caso, só tento manter o assunto no objetivo inicial…

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